domingo, 10 de maio de 2009

A Zambézia do Passado


A capital da Província da Zambézia, Quelimane, começou por ser uma pequena feitoria comercial portuguesa que só em 1761 foi elevada à condição de vila.
A riqueza agrícola de toda a região deve-se às condições favoráveis do solo e do clima.
As culturas de maior importância eram então o coqueiro, a cana sacarina, o sisal, o milho, o algodão, o tabaco e mais tarde também o chá.
Ascendendo a cidade em 1942 Quelimane reforçou nos anos subsequentes a sua fisionomia de centro administrativo e cultural com invulgares riquezas agrícolas: vastíssimos palmares de coqueiros nas orlas de Quelimane e da Maganja da Costa, chá no Gurué e em Milange, açúcar no Luabo e em Mopeia, no Caia e em Marromeu e algodão na Marrumbala e ainda sisal, tabaco, milho, mandioca, arroz, etc.

Em Quelimane nasceu a Anucha dos versos “Numa tarde quente de 1966”, quando numa vinda a Lisboa, deixámos o papá sozinho em terras africanas. O Joãozinho, o mano de quem os versos também falam, teria ano e meio quando fomos para Quelimane, exercer como professores.
Saudades?... Sim, muitas saudades de Àfrica, de Quelimane, do Rio dos Bons Sinais e desse tempo que à distância vejo como único e maravilhoso

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